Tópicos abordados
Cap 6 - Rumo a didáticas que favoreçam uma regulação individualizada nas aprendizagens.
- Diferenciação da ação pedagógica
individualização das trajetórias de formação - Diversidade dos alunos - herança cultural, nível de partida, relação com o saber, maneira de aprender, atitudes...
- Regulação individualizada não é pensada na elaboração dos materiais e nos guias metodológicos
- Dispositivos de individualização das trajetórias e estratégias de diferenciação das intervenções para desenvolver procedimentos de observação e de avaliação formativa para organizar a regulação personalizada dos processos de aprendizagem
- O que fazer?
Repensar de modo mais radical o conceito de diferença e da regulação na elaboração dso dispositivos didáticos. - Qual o lugar da regulação dos processos de aprendizgem nos dispositivos didáticos?
- Concepção global da regulação das aprendizagens
Da avaliação formativa à regulação - Gestão do imprevisto:
interesse, compreensão, resistência, dificuldade para seguir o ritmo ou assimilar o conteúdo.
Sempre há uma regulação (mínima) das atividades mentais, dos processos de aprendizagem.
A idéia de avaliação formativa - A avaliação formativa sistematiza esse funcionamento - observação - compreensão do funcionamento -> ajuste da intervenção e da situação didática -> otimizar a aprendizagem
- "A avaliação formativa está portanto centrada essencial, direta e imediatamente sobre a gestão das aprendizagens dos alunos (pelo professor e pelos interessados" (Bain, 1988)
- Qual o paradoxo?
A idéia de regulação - O que é regulação dos processos de aprendizagem?
- Regulação - conceito mais simples -> manter em estado estável.
- Quais as precauções?
- nem sempre a melhor trajetória é uma linha reta
- nem toda correção de velocidade ou percurso é regulação
- rever percurso a cada modificação
- obstáculos e/ou erros podem reconduzir a novas regulações - Qual a complexidade quando se fala de aprendizagem humana?
- quem é o piloto? o aluno? o professor? há um piloto?
- é raro perseguir um único objetivo
- o objetivo não é claro e estável, está longe e pode não ser objeto de consenso.
- conflito entre a lógica da otimização e as demais lógicas (conforto, poder, sedução, segurança) - Regulação do processo de aprendizagem -> avaliação formativa
Por procedimentos didáticos que sirvam a "todos os terrenos" - Didática é a arte de ensinar
Disciplina de ação ou disciplina fundamental? - Como a didática se apresenta?
disciplina da ação ou ciência dos fatos educacionais ou ciência da avaliação dos saberes - Como se dá a ruptura com as abordagens tradicionais?
Total qdo se opõe à didática prescritiva
Menor quando se prega a disciplina da ação
Ganhar com as zonas de sombra - "A realidade das classes é feita, frequentemente, de efetivos sobrecarregados, de condições precárias de trabalho, de alunos com níveis muito diversos de aquisição, de origens étnicas, linguísticas, culturais múltiplas, que têm atitudes variadas frente à escola, indo da curiosidade ativa à apatia, da adesão à contestação permanente e à sabotagem sistemática, da comunicação cooperativa ao mutismo ou à imprecação".
- Ensino - Diferenças entre os lugares onde são pensados o currículo e as didáticas e os lugares onde devem entrar em vigor.
- A didática deve partir e falar de uma realidade que os reconheçam como sua.
- Reconhecimento e tratamento das diferenças
Na realidade, a regra é a diversidade
Reconhecer a diversidade dos aprendizes - Nenhuma didática deveria ignorar a heterogeneidade dos aprendizes
- A língua participa plenamente da diversidade das culturas, dos modos de vida e da comunicação.
- A consideração da diversidade pode e deve levar a procedimentos de individualização e de diferenciação.
- Considerar a possibilidade de que os mesmos domínios se desenvolvam segundo trajetórias e ritmos individuais.
Partir dos conhecimentos reais - Regulação de base:
de onde está investir em função do caminho que resta - atribuição diferenciada a situações didáticas adequadas.
Apostar na auto-regulação - Nenhuma intervenção externa age se não for percebida, interpretada, assimilada por um sujeito.
- Toda ação educativa só pode estimular o autodesenvolvimento
Reforçar a auto-regulação - Nem toda intervenção cuja intenção é reguladora estimula da mesma maneira e no mesmo grau os mecanismos de auto-regulação do sujeito.
- Auto-regulação - reforçar as capacidades para gerir ele próprio seus projetos, seus progressos, suas estratégias diante das tarefas e obstáculos.
- As capacidades de auto-regulação cognitiva são desiguais.
- Auto-regulação de aprendizgem - aprendiz ter motivo forte, desafio que o sensibilize, desejo de saber e uma decisão de aprender.
De uma pedagogia do projeto a uma auto-regulação dominada - É preciso usar de estratégias de animação e de construção de sentido sutis para manter o interesse espontâneo dos alunos.
- Auto-regulação:
- metacognição - entender o processo
- apropriação de critérios de avaliação
- metacomunicação -
A comunicação como motor da regulação - Comunicação - motor principal dos processos
- Colocar os alunos em situação de confronto,...
- Didática que acredita na interação propõe pistas em matéria de organização e de estruturas das trocas.
- Didática é a arte de criar tais situações e administrá-las com os problemas decorrentes de tempo, espaço e autodisciplina.
A intervenção do professor como modo de regulação - Didática orientada para a regulação dos processos de aprendizagem investe na regulação interativa -> observação e intervenção em situação... interfere no processo do pensamento e da comunicação em curso.
- Regulação interativa - intervenção sobre a própria construção do pensamento.
- Conceber a regulação como produto de múltiplos processos complementares - a didática orquestra.
- Avaliação formativa é o elo da engrenagem
Um realismo surrealista? - Diferenças - regulações individuais - sequência didática - complexidade descarta modelos prontos.
- O realismo didático - considerar os aprendizes em sua diversidade, ambivalência, complexidade para melhor levá-los a novos domínios.
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