sexta-feira, 28 de março de 2008

Educação Flexível

Educação Flexível: Documento Técnico Senac [1]

Tópicos abordados:
1. Apresentação
  • A organização dos cursos
  • A relação da Educação flexível e a EAD

2. Conceitos e dimensões da Educação Flexível

  • Histórico da educação
  • As mudanças nas últimas décadas do século passado
  • As conseqüências para as escolas
  • O impacto da internet
  • Os desafios
  • A configuração de um novo modelo
  • A atuação dos estudantes
  • O significado de Educação Flexível
  • As 19 dimensões flexíveis
  • A Educação Aberta
  • A Educação Flexível - foco, o que acompanha e o que diferencia
  • A relação da Educação Flexível e os conceitos anteriores de Educação
  • A relação entre a EAD e a Aprendizagem Flexível
  • As ligações entre a EAD, a Educação Aberta e a Flexível
  • As gerações da EAD

3. A EAD e a Educação Flexível

  • Os marcos da EAD no mundo e no Brasil
  • As Universidades Corporativas
  • As primeiras conquistas no Brasil no séc. XXI.
  • A confusão com relação a EAD e Educação Flexível
  • As mídias de telecomunicação e a mudança do termo distância na EAD

4. Os fundamentos pedagógicos da Educação Flexível

  • Pedagogia ou andragogia?
  • A relação entre a EAD e a Educação Aberta e as concepções pedagógicas
  • O método baseado em intervenções
  • A relação do método argumentativo com o clínico-crítico
  • As vantagens da desequilibração
  • O construtivismo e o interacionismo
  • A equilibração majorante de Piaget
  • O papel do aluno no modelo construtivista e a relação com a Educação Flexível
  • A relação entre competências, a Educação Flexível e a Educação Continuada

5. O Senac no Cenário da Educação Flexível

  • O posicionamento da instituição
  • A categorização das competências profissionais
  • A crença na Educação Flexível
  • Os itinerários formativos e a relação com a Educação Flexível
  • A avaliação na Educação Flexível
  • O repositório de objetos de aprendizagem da Educação Profissional
  • Os desafios

2) Referencial teórico

Foram utilizados os seguintes autores e estudos:

  • Escola Nova - Comenius
  • Educação Flexível - Estudos de Collins e Moonem
  • Educação Aberta - Marco Formiga
  • Convergência da EAD e a Educação Presencial - Mason
  • Teoria instrucional - Malcom Knowles
  • Construtivismo/interacionismo - Piaget
  • Competências - Perrenoud, Hernandez, Depresbitéris, Irigoin
  • Objetos de Aprendizagem - Wiley

3) Apreciação

O documento está muito bem redigido. O levantamento bibliográfico é amplo e diversificado. Os tópicos evoluem de forma encadeada e leve. As relações são estabelecidas à medida que a leitura avança.

4) Contribuições

Para os novos colaboradores ou àqueles que ainda não estão familiarizados com os termos, o documento é esclarecedor. O seu mérito está nas relações que estabelece ao longo dos tópicos. A visão que vai dos conceitos básicos e pedagógicos, a evolução histórica e os impactos no futuro demonstra a qualidade e o cuidado da instituição com o trabalho no modelo de competências, itinerários formativos e a própria educação flexível.

Também amplia a importância da EAD na educação flexível.

5) Relação com a prática

  • As estratégias e recursos utilizadas na EAD e que foram indicadas no texto para a Educação Flexível, entre elas: comunidades de aprendizagem, centros de estudos, trabalho por projetos, aprendizagem com mentores, teleconferência, videoconferência, aproveitamento de conhecimentos prévios, estudo em ritmo próprio, auto-avaliação e serviço de suporte aos estudantes - demonstram resultado positivo nas experiências em curso na EAD.

6) Algumas reflexões para discussão:

  1. Como preparar os docentes para lidar com essa mudança?
  2. Qual o preparo dos estudantes para realizar escolhas coerentes, desenvolver autonomia nos estudos, lidar com a nova postura?
  3. Qual o grau de prioridade e disponibilidade da instituição para alinhar o aparato tecnológico às propostas da Educação Flexível?
  4. Como as peças de comunicação do DR comunicam a mensagem da flexibilidade?
  5. Você está preparado para optar por uma educação flexível? Sabe o que quer? Ou é conduzido pela oferta de emprego? Tem a informação que o ajude a escolher? Como são feitas as suas escolhas?
  6. Qual a análise da educação flexível nas dimensões política, cultural, tecnológica e pedagógica e a realidade da instituição?

7) Para saber mais:

[1] Senac - Documento Técnico, versão preliminar. 2008.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Cap. IX - Questões Metodológicas e a Engenhara Didática

Didática da Matemática - Uma análise da influência francesa [1]
Luiz Carlos Paes [2]
Cap. IX - Questões Metodológicas e a Engenharia Didática

1) Tópicos abordados:


Engenharia didática é uma forma de organizar os procedimentos metodológicos da pesquisa didática em matemática. Uma das vantagens é a possibilidade de interligar o plano teórico da racionalidade ao experimental da prática educativa.

Noção de Engenharia Didática
A analogia com o trabalho do engenheiro diz respeito à concepção, planejamento e execução de um projeto. Para a realização de tal projeto necessita de referencial teórico, realização prática da pesquisa submetida a um controle sistemático para preservar as condições de confiabilidade da atividade científica, só possível através da aplicação de um certo método.

As quatro fases da Engenharia Didática

  1. Análise preliminar: após o levantamento do quadro teórico, o objeto de estudo é submetido a uma análise preliminar.
    Ações:
    - inferências
    - levantamento de constatações empíricas
    - concepções dos sujeitos envolvidos
    - compreensão da realidade sobre a qual a experiência será realizada
    Desafios:
    - falta de clareza na explicitação das constatações iniciais no planejamento da pesquisa
    Recomendação:
    - Descrever as principais dimensões que definem o fenômeno a ser estudado que estão relacionadas ao sistema de ensino (epistemológic, cognitiva, pedagógica, entre outras)
  2. Concepção e análise a priori: definição de um certo número de variáveis de comando do sistema de ensino que supostamente interferem na constituição do fenômeno. Convém distinguir variáveis globais e locais (diz respeito a uma sessão da seqüência didática restrita a uma fase da pesquisa).
    Sugere-se uma segunda diferenciação entre variáveis gerais ou dependentes do conteúdo trabalhado. São as variáveis do problema em si e das variáveis associadas ao meio que estrutura o fenômeno.
    Na análise a priori determina-se as variáveis escolhidas sobre as quais se torna possível exrcer algum tipo de controle, onde se pode relacionar o conteúdo estudado com as atividades que os alunos podem desenvolver para a apreensão dos conceitos em questão.
  3. Aplicação da seqüência didática: é um certo número de aulas planejadas e analisadas previamente com o objetivo de observar as situações de aprendizagem, envolve os conceitos previsots na pesquisa didática.
    É importante estar atento aos tipos de registro que são determinados pelas variáveis priorizadas na análise a priori.
  4. Análise a posteriori: é o tratamento das informações obtidas. É a parte experimental da pesquisa. Deve atingir a realidade da produçãod os alunos, quando possível, revelar os processos de raciocínio. Essa análise enriquece ou complementa os dados obtidos por meio de outras técnicas (questionário, entrevista, gravações, diálogos, entre outras).

Na Engenharia Didática a validação dos resultados é obtida pela confrontação dos dados levantados na análise a priori e a posteriori ao verificar as hipóteses feitas no início da pesquisa. Para a valorização do aspecto epistemológico da pesquisa didática, recomenda-se tratar a validação como um problema clássico da teoria do conhecimento. Do ponto de vista metodológico, é uma etapa onde a vigilância deve ser ampliada para garantir o caráter científico.

Dimensão teórica e experimental da pesquisa
As dimensões da teoria e da experiência, no campo didático, devem ser consideradas instâncias complementares do fenômeno da aprendizagem. Isso significa que toda racionalização deve passar por uma verificação experimental e, de forma análoga, toda experiência deve ser submetida a uma análise racional.

Metodologia e Técnica de Pesquisa
Ao utilizar a Engenharia Didática na didática da matemática como metodologia de pesquisa pretende-se buscar uma melhor precisão na definição do método ou da técnica de pesquisa.

A expressão técnica de pesquisa é mais apropriada para caracterizar a Engenharia Didática em vez de metodologia por causa da variabilidade que não pode alterar a preservação dos princípios essenciais do método escolhido.

Em um sentido amplo, o método significa a escolha de um caminho que pode conduzir a busca do conhecimento. É uma escolha pessoal, reflete a visão de mundo, da vida no sentido amplo e os valores historicamente construídos pela humanidade.

No contexto da pesquisa, o método deve explicitar a forma como o pesquisador visualiza o fenômeno educacional como um todo (noções mais precisas sobre aprendizagem, conhecimento, diência, escola, sociedade, entre outras). Inclui concepções quanto aos saberes, valores e procedimentos para a condução da busca do conhecimento.

Em um sentido mais restrito, para maior clareza recomenda-se explicitar o método adotado na pesquisa e quais foram os seus procedimentos metodológicos, ou seja, as técnicas priorizadas na realização prática. Em um primeiro momento, o pesquisador deve explicitar o seu entendimento quanto ao método e sua pertinência ao objeto de pesquisa. Num segundo momento, são descritos os passos adotados (levantamento bibliográfico, análise da teoria, contatos com os sujeitos, entrevistas, observações, análise, redação, entre outros).

A diversificação das técnicas e procedimentos metodológicos amplia a consistência e enriquece o processo de validação dos resultados obtidos.

Elementos de Síntese
As técnicas tradicionais (questionários, observações diretas, entrevistas, análises de livro, análise documental) não são suficientes para abranger a complexidade do fenômeno didático principalmente na sala de aula.

Apesar dos instrumentos válidos não apresentarem especificidade necessária para interpretar a dimensão do aspecto cognitivo, a utilização da Engenharia Didática reforça a confiabilidade da pesquisa devido ao vínculo com a realidade da sala de aula.

Para ampliar, na aplicação é preciso observar que a concepção de método deve ser considerada como a escolha de um caminho a ser seguido na busca do conhecimento. Trata-se de uma posição filosófica que fundamenta a realização da pesquisa por meio de um conjunto de procedimentos. Deve estar ancorada em uma concepção mais ampla de mundo. A definição dos procedimentos deve ser interepretada como solução para a questão do significado da pesquisa didática.

Considerações Finais
A Didática Matemática é considerada pelos autores como uma das tendências de pesquisa. Os aspectos podem ser sintetizados em três dimensões integradas entre si: os valores, os conceitos e as questões metodológicas.

Os valores aparecem sob a forma de objetivos, concepções, princípios, metas ou intenções. São pressupostos defendidos por tendência representativa da educação matemática.

A questão metodológica ganha importância à medida que fundamenta a sistematização dos procedimentos operacionais da pesquisa. Na Engenharia Didática o destaque está na forma de organizar a pesquisa em Didática Matemática a partir da criação de uma seqüência de aulas, planejadas para obter informações que desvelem o fenômeno investigado. Começa pela análise preliminar com a valorização das experiências anteriores do pesquisador. A análise a priori do problema, onde cada variável é cuidadosamente estudada em relação ao objeto de estudo. A execução prática cercada de atenção especial para evitar que influências externas alterem o resultado. E, por fim, a análise dos resultados.

O enfoque conceitual da didática: a característica do trabalho com conceitos é tentar expandir o aspecto da objetividade no sentido de que essa deva ser uma das características do saber científico.

Os autores enfatizam as relações entre seis conceitos:

  • transposição didática
  • obstáculos didáticos
  • campos conceituais
  • situações didáticas
  • efeitos didáticos
  • contrato didático

Na transposição didática há uma série de fontes de influência (gênese acadêmica, idéias dos autores de livros, especialistas em educação, responsáveis pela política educacional, interpretações do professor, o conflito da sala de aula) que aliadas a outras condicionam as transformações essenciais no conhecimento do aluno.

2) Referencial teórico:

  • Engenharia Didática - Artigue
  • Obstáculos epistemológicos - Bachelard
  • Efeitos Didáticos - Brousseau

3) Apreciação:

Apesar dos termos desconhecidos foi uma leitura fácil, motivadora. Há exemplos que ajudam a compreender os conceitos trabalhados. Precisei buscar vários conceitos em outras fontes, porém considero como enriquecedor.

4) Contribuições:

Foi bastante proveitoso como primeira leitura. Consegui visualizar algumas possibilidades de aplicação nos cursos da pós-graduação.

5) Relação com a minha prática:

Percebi semelhanças com o trabalho no modelo de competências, principalmente no que tange à relação teoria e prática. A idéia de racionalizar a prática e de experimentar a aplicação da teoria para mim é instigadora.

6) Para saber mais sobre:

[1] Livro Didática na Matemática - Uma análise da influência francesa - Disponível em: http://www.pimpao.com.br/produtos.php?cat=4&acao=2&codigo=10934. Acesso: 24/3/08.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Alongamento - 10/3/08


Fonte: desconhecida.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Linguagem dramática - Morte do Orelhão - 3/3/08



Qual o impacto da música, as cenas e o texto? Poste seu comentário.

Consciência Ambiental - SOS Mata Atlântica - 3/3/08



Vídeo: SOS Mata Atlântica

Qual a sua responsabilidade nesse cenário? Poste o seu comentário.

domingo, 2 de março de 2008

Ética, Direito do Consumidor - 2/3/08

Frigorífico clandestino é interditado
Fonte: Em Cima da Hora - GloboNews
Sexta-feira, 29/02/2008
A Vigilância Sanitária interditou um frigorífico clandestino, na Zona Leste de São Paulo. Os frangos estavam com a data de validade vencida e eram vendidos como frescos.

Disponível em:
vídeo (clique com o botão direito do mouse e escolha Abrir em nova janela)
ou
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM796593-7823-SP+FRIGORIFICO+CLANDESTINO+E+INTERDITADO,00.html
Acesso: 2/3/08

Como você se sente diante de ações como essa? Poste o seu comentário.