quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

EAD, AVA. Construindo significados - Ira Maciel -20/2/08

EAD – AVAs Construindo significados – Ira Maciel [1]

1. Trilhas e inquietações



  • Como produzir condições para a inclusão social?
  • Como construir novos modos de aprender e conhecer sem transpor as “velhas fórmulas” para as novas TICs?
  • Como produzir novas linguagens na comunicação e encarnar os novos paradigmas?
  • Como desenvolver as TICs e a EAD na construção de uma nova paisagem social?
  • O apoio do governo para a EAD e a necessidade de discussão e estudo da EAD, o desenvolvimento de AVAs adequados.
  • O desafio epistemológico[2] do ensino virtual como estratégia
  • Objetivo do artigo: destacar aspectos pedagógicos para o desenvolvimento de AVAs
  • Horizonte: (re) significação de paradigmas educacionais e a construção de uma teia de conhecimentos que possam delinear esforços de uma nova paisagem social.

2. O AVA: condições e possibilidades

2.1. Condição básica:

  • Diferencial para uso dos AVAs no processo educativo
  • Cuidados no uso das TICs no projeto educativo
  • Peso na escolha de um AVA
  • As mudanças a partir da opção do AVA
  • A dimensão do re-significar o processo educacional na modalidade a distância
  • Os princípios a serem refletidos – a complexidade (pensamento complexo)
  • A relação arbórea e rizomática na construção do conhecimento
  • As rupturas e aspectos a considerar
  • As implicações dos novos esquemas cognitivos
  • Os cuidados a serem tomados por quem desenvolve ambientes de aprendizagem
  • Qual o sentido de re-significar o processo educativo?
  • A relação do projeto político-pedagógico e do ambiente virtual
  • Como ultrapassar o imobilismo da forma escolar?

2.2. Outras possibilidades: a mesma intenção?

  • A definição de AVA
  • Os princípios que fomentam as interações na rede
  • Conceito de dispositivo
  • O computador é tecnologia educacional?
  • As possibilidades das TICs
  • O significado do show educativo
  • O que há no ambiente virtual?
  • Qual a relação entre as TICs e as formas de ensinar, pensar e conviver?

2.3. Ambiente virtual pode eliminar a distância?

  • Como se dá a nova paisagem educativa?
  • As variáveis e as novas configurações que se deve enfrentar
  • A distância transacional
  • Como a tecnologia pode ajudar a reduzir a distância transacional
  • Como anular a distância transacional na relação pedagógica
  • Qual a consideração fundamental na relação professor e aprendiz no ambiente virtual?
  • Qual o desafio?

2.4. Condição necessária

  • Qual a necessidade do mundo social e do trabalho?
  • O que é uma ecologia social? Como produzir uma ecologia social?
  • O desafio dentro dessa ecologia
  • O que é necessário para desenvolver uma ecologia social?
  • Como gerar o sentimento de pertencimento?
  • O que contribui para os índices de evasão
  • Como criar a transparência no ambiente virtual
  • O significado da cartografia virtual
  • A potencialidade das modalidades comunicacionais
  • As atitudes na produção de conhecimento em rede
  • Os componentes organizadores do processo de produção de conhecimento
  • Os desafios da construção coletiva
  • Qual a garantia de que o ambiente virtual vai desenvolver a inteligência coletiva? Por quê?
  • Os requisitos para a construção da inteligência coletiva

2.5. Os desafios permanecem

  • O desafio para o Brasil
  • Como superar os desafios
  • O que se espera do ciberespaço
  • A relação entre a teoria do rádio e o ciberespaço
  • O desafio das modalidades comunicacionais

Conclusões:

  • A autora deixa as inquietações para serem pensadas. Afirma que não se deve deixar ser encantado pelas TICs, as possibilidades de inovação pedagógicas são amplas e que não se deve desistir do projeto de (re)significar a educação.

Referencial teórico:

  • Epistemologia da complexidade de Edgar Morin
  • Paradigma arbóreo e rizomático de Deleuze e Guattari
  • As posições teóricas de Piaget, Vygotsky, Freire e Castoriadis na formação do sujeito ativo, crítico, reflexivo, deliberativo, étcio e autônomo.

Apreciação:

  • A autora deixa clara a sua preocupação nas esferas culturais, sociais, econômicas e históricas da utilização dos AVAs na educação sem um estudo aprofundado de todos os elementos que o processo educativo envolve.
  • As "inquietações" são relevantes para todos aqueles que encaram esse novo desafio de estudar ou tutorias através de um ambiente virtual.

Contribuições:

  • Para o meu estudo, as relações com o pensamento complexo, a ecologia social, as potencialidades das modalidades comunicacionais para a produção do conhecimento em rede abrem novos olhares e direcionam a minha pesquisa para a busca de novos elementos.

Relação com a prática:

Duas questões de alunas dos cursos de EAD (GED e EAD) vieram de encontro com o que foi lido e apontam desafios e inquietações que só me motivam a procurar mais. Tomara estar no caminho certo:

  1. Será que posso ser aluna ouvinte?
  2. Eu não vi, mas você colocou. Parece que a gente não enxerga. É outra lógica estudar na EAD.

Para saber mais sobre distância transacional:

Notas

[1] Maciel, Ira. Educação a distância. Ambientes virtuais: construindo significados. Artigo. Disponível em: http://www.senac.com.br/informativo/BTS/283/boltec283e.htm. Acesso: 20/2/08.

[2] Epistemologia - estudo crítico dos princípios, hipóteses e resultados das ciências já constituídas, e que visa a determinar os fundamntos lógicos, o valor e o alcance objetivo delas. (Aurélio)


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