Tópicos abordados
Introdução
- Comunidade - questionamentos do autor:
"- o que significa o termo?
- quais as suas origens, suas implicações?
- por que tem sido tão utilizado ultimamente?
- seria um termo adequado aos nossos dias?
- qual a sua contribuição para a compreensão e melhoria da qualidade das interações humanas?" - Rede - questionamentos do autor:
"- como o termo passa a associar-se a pessoas?
- qual a utilidade desta conceituação para o esclarecimento do termo "comunidade"?"
3.1. O conceito de comunidade - Características da comunidade (Tönnies)
- Comunidade oposto a sociedade
- Comunidade = identidade coletiva, sociedade = personalidade individual
- Manifestações das formas de associação
- Comunidade (Weber) - emoção, afetividade, tradição.
- Comunidade e sociedade como situação do indivíduo
- Afiliação com base em proximidade, homogeneidade relativa e familiaridade.
- Diferenças que caracterizam e distinguem as comunidades (Dewey)
- Comunidade como forma de organização social
- Comunidades imaginadas - construções históricas e culturais específicas
- Sentimetos, similaridades e afeto como elementos de construção e não de definição de comunidade, como dinâmica de definição de quem paticipa ou não.
- Práticas de inclusão e exclusão
- Pertencimento
3.1.1. Condições para a existência de comunidades - Condições para a existência da comunidade (Burbules)
- Condições mediadoras
- Sobre a não neutralidade da mediação
- Mediação - comunicação (Dewey, Ellsworth)
- Mediação - prática de identidade
- Condição política - diferença -> diversidade; desacordo e conflito = oportunidade à convivência democrática.
- Diferença = pluralidade (Arendt)
- Acordos com interpretações diferentes -> riqueza
- Nem sempre a discussão e a participação política contitui uma comunidade (grupo unido voltado para o consenso - Torres, Morrow) - Habermas
- Espaço - público ou privado
Lugar - espaço carregado de significações -> familiariedade, reconhecimento, ação de pesssoas sobre o espaço. - Relação em dois sentidos:
1 - pessoa transforma espaço em lugar
2 - pessoas imaginam espaços em que podem alterar e transformar em lugar - Comunidade -> lugar em que se estabelecem; modificam conforme o ineresse das pessoas.
3.2. Das Comunidades às Redes Sociais - Comunidades:
Estrutura- piramidal -> comunicação verticalizada - Estrutura de poder e privilégio
- Rede social - organização da sociedade (Both, Scherer-Warren, Castells)
- Rede social - estrutura: não há comando ou centralização - oposto à comunidade;
nó - qualquer ponto autônomo -> há colaboração e os objetivos são atingidos através da vontade coletiva - Redes locais e globais -> permanente interconexão
- Princípio da rede -> interligação própria ou com outras redes
interligação = objetivos comuns (Whitaker)
3.3. Comunidades Virtuais - Comunidades virtuais são formadas através da internet. são similares a outros tipos de comunidades
- Mediação - além de disseminar informação e permitir comunicação. Ambiente de internet permite criar e distribuir.
- Potencialidades - criar, editar e publicar.
- Politicamente a internet não é neutra.
- Característica forte da comercialização - inclusão/exclusão
- O espaço pode ser adentrado por meio de senhas, sistemas de moderação e propriedade.
- Orkut/Yahoo
- Obtenção das informações
- A vigilância
- A cessão do direito de privacidade
- As cláusulas contratuais
3.4. Das comunidades virtuais às redes sociais virtuais - Internet - oportunidade para desenvolvimento de relações importantes entre pessoas.
- Redes sociais virtuais - redes montadas pelas escolhas e estratégias de atores sociais (indivíduo, famílias ou grupos) - Castells
- Redes sociais virtuais - comunidades online - comunidades de prática
- Comunidades online (Preece) - pessoas que interagem socialmente em um ambiente virtual para satisfazer necessidades ou desempenhar papéis especiais como liderança ou mediação. É preciso ter acordos para que se guiem.
- A força dos relacionamentos nas comunidades virtuais (ligados aos valores) é menor em favor de uma sociabilidade voltada para a determinação de normas comuns de atuação (ênfase maior).
- A posição de Preece revela uma abordagem instrumental -> racionalidade técnica -> base nos princípios de produtividade, eficiência e eficácia dos objetivos estabelecidos.
- Tipos de sociabilidade para o sucesso de comunidades online - 3 componentes: objetivo, pessoas e normas.
- Proposta - horizontal nas relações interpessoais voltadas para a transformação e a interligação com outras redes. Vale lembrar os objetivos de formação da rede: circulação de informação, formação dos membros, criação de laços de solidariedade, realização de ações em conjunto.
- Possibilidades associativas e ampliação para ações relacionaas aos objetivos de conhecimento
Conclusão: redes sociais e virtuais - As redes sociais como alternativas visíveis e viáveis de formação de um novo tipo de comunidade.
- Rede social virtual - virtual no sentido de real
característica - inclusiva, poder descentralizado e aberto a ligação com outras redes - Na educação, os programas educativos devem contemplar propostas pedagógicas inclusivas e abertas.
- Paradigma a ser rompido: formas pedagógicas caracterizadas pela mediação centrada no professor para mediação centrada no grupo
- Aprendizagem através de redes abertas - mediação baseada na intersubjetividade, leitura de mundo (Freire, Gomez) -> rede conceito central.
- [1] Concepção e desenvolvimento de uma abordagem pedagógica para processos colaborativos a distância utilizando a internet. Tese. Fernando Lincoln.
- Referencial: Tönnies, Weber, Dewey, Burbules, Both, Scherer-Warren, Castells, Whitaker, Arendt, Freire, Gomez.
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