domingo, 13 de janeiro de 2008

Roteiro para resenha crítica - 13/1/08


Link Roteiro para resenha crítica


A disponibilização objetiva ajudar a desenvolver:
  • uma leitura criteriosa
  • olhares diferenciados para os temas
  • uma metodologia de estudo

Espero que seja útil.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Análise Imagem-Matéria - Menina passa no Vestibular - 7/1/08

Matéria: Menina de 13 anos é aprovada em exame vestibular
(foto de Rodrigo Carvalho/Especial para o Povo)
Fonte: Jornal O Povo
Disponível em: http://digital.opovo.com.br/reader/zomm.asp?pg=opovo_26522/16233
Acesso: 7/1/08

Segundo Graells (2000) [1], as imagens - como mensagens audiovisuais - também são construídas segundo elementos morfológicos, entre eles:



  • Iconicidade ou abstração: característica que atribui a imagem ser ou não um reflexo da realidade:
    - figurativas: representam fielmente a realidade (ex. fotografia)
    - esquemática ou simbólica: tem algum similaridade com a realidade (ex. ícone)
    - abstrata: o significado é dado por convenções (ex. palavras em um rótulo)
  • Denotação e conotação: característica que atribui significados que depende da ambiguidade, da capacidade de sugestão e possíveis interpretações que possam suscitar.
  • Simplicidade ou complexidade: depende da iconicidade, organização e relação entre os elementos, assim como o contexto.
  • Originalidade ou redundância: refere-se a característica dos elementos serem novos ou já muito utilizados e conhecidos (estereótipos). Uma imagem muito original pode ser difícil de ser interpretada pelo receptor.

O que a imagem mostra:

  1. Iconicidade:
    - Figurativa: A imagem representa a realidade por se tratar de uma foto. Trata-se de uma adolescente em seu ambiente doméstico.
  2. Denotação/conotação: os objetos dispostos na imagem sugerem uma vida normal de adolescente que possui uma posição privilegiada em termos econômicos. Aparentemente, classe média-alta, colégio particular, situação confortável.
  3. Simplicidade/complexidade: a imagem é simples e de fácil compreensão.
  4. Originalidade/redundância: a imagem da adolescente caracteriza o estereótipo de jovens classe média-alta e não o estereótipo dos superdotados.

A interpretação:

  • Antes da leitura do texto: a foto tirada de cima para baixo dá um destaque para a cabeça o que pode levar à idéia de inteligência ou esperteza. A inclusão do notebook e os livros reforçam as boas condições de estudo que a garota possui.
    - Um novo olhar pode levantar algumas questões: foi sorte? qual o nível da prova? qual a nota mínima de aprovação?
  • Depois da leitura do texto: as impressões citadas foram confirmadas.

Pontos de discussão:

  • Usar o raciocínio lógico é ser superdotado? Até que ponto? Por quê?
  • Como lidar com alunos adiantados? O que os faz serem adiantados? Por que os demais não se adiantam?
  • Como equilibrar desenvolvimento emocional e intelectual?
  • Os professores estão capacitados a lidar com alunos adiantados?
  • Como trabalhar as diferenças de pensamento? Como o professor encara esse desafio? Como reage quando é questionado?
  • Resposta ou processo correto? Por quê?

[1] Veja nesse blog - La Alfabetización Audiovisual - Introducción al Lenguagem Audiovisual - Pere Marquès Graells.
Disponível em:
http://lpmidiaeduc.blogspot.com/2007/12/mapa-conceitual-la-alfabetizacin.html

segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Mapa conceitual: La Alfabetización Audiovisual - Pere Marquès Graells

La Alfabetización Audiovisual - Introducción al Lenguagem Audiovisual [1]
Pere Marquès Graells [2]
Link para o Mapa Conceitual

Comentários: (desenvolver)

[1] Disponível em: http://www.peremarques.net/alfaaudi.htm. Acesso: atualizado 23/1/14*.
[2] Universidade de Barcelona. Disponível em: https://www.facebook.com/peremarques. Acesso: at. 23/1/14*
* Acesso anterior 31/12/07.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Mapa conceitual: Conceptos clave de la alfabetización audiovisual - Kathleen Tyner

Conceptos clave de la alfabetización audiovisual [1]
Kathleen Tyner [2]


Comentários:

Depois da leitura e elaboração do mapa conceitual do texto de Kathleen Tyner fiquei um pouco assustada com o peso da minha responsabilidade enquanto educadora. Será que vou dar conta do meu papel como professora? Será que estou preparada para isso?

Meu primeiro trabalho foi no Diário da Noite que fazia parte do grupo dos Diários Associados, em São Paulo. Conheci e participei de todo o processo de elaboração de um jornal diário. Durante mais de 10 anos convivi com jornalistas, editores, fotógrafos, repórteres, focas e achei que conhecia o suficiente.

Felizmente trabalhei com gente séria e comprometida, mas também vi pressões e formas de manipulação. Estranho é que apesar dessa vivência, só agora é que me dou conta do poder e de suas conseqüências. E por que isso ficou adormecido? Será que me rendi e me deixei levar pelos artifícios?

Bem, e agora? O que posso fazer enquanto educadora? Autora? Mãe e avó?

Acho que vou começar pelo tópico de número 1:
Fazer com que os documentos audiovisuais sejam estranhos e problemáticos para mim primeiro e depois para os alunos e os que me cercam. Será que consigo? Vou tentar. Pelo menos já abri os olhos. Os demais 6 virão na seqüência, no amadurecimento, no dia-a-dia, na visão crítica que espero desenvolver e ajudar outros a também desenvolverem.

[1] La revolución de los medios audiovisuales : educación y nuevas tecnologías / coord. por Roberto Aparici Marino, 1996, ISBN 84-7960-132-9 , pags. 39-42

[2] Kathleen Tyner, professora do Departamento de Rádio, Televisão e Filme da Universidade do Texas, EUA. Informações. Disponível em: http://www.multirio.rj.gov.br/portal/riomidia/rm_entrevista_conteudo.asp?idioma=1&idMenu=&label=&v_nome_area=Entrevistas&v_id_conteudo=65094. Acesso: 18/12/07.

domingo, 9 de dezembro de 2007

Mapa conceitual: Rumo a uma Sociedade Educativa - Jesús Martín-Barbero

Rumo a uma Sociedade Educativa [1]
Jesús Martin-Barbero [2]

[1] Entrevista: Rumo a uma Sociedade Educativa - Jesús-Martin Barbero por Maria Clara Lanari Bó e Daniela Papelbaum. Disponível em: http://www.senac.br/informativo/BTS/313/boltec313c.html. Acesso: 9/12/07.
[2] Jesús-Martin Barbero Español-Colombiano Es Doctor en Filosofía y Letras en la Universidad Católica de Lovaina, Bélgica, y tiene Pósdoctorado en Antropología y Semiotica en la Escuela de Altos Estudios de París. Asesor de Unesco y otras instituciones internacionales. Profesor visitante de universidades de América Latina, Europa y Estados Unidos.

Mapa conceitual: La reinvención de la educomunicación - Roberto Aparici

La reinvención de la educomunicación
Roberto Aparici


Link para o mapa conceitual - elaborado por Lane Primo
Acesso: 9/12/07

Resumo: Interação e interatividade - Marco Silva

Interação e interatividade [1]
Marco Silva [2]

Nesse capítulo o autor faz um levantamento bibliográfico acerca dos conceitos de interação e interatividade. No início relata duas críticas comumente encontradas: a primeira está relacionada ao uso da palavra “interatividade” como argumento de vendas sem levar em consideração a complexidade do termo no campo da comunicação; a segunda, refere-se ao conceito de “interação” que se encontra presente em várias áreas do conhecimento como Física, Química, Sociologia, Biologia, Comunicação entre outras, tornando-o, portanto, polissêmico e vasto.

Em um dos tópicos atribui a “interação” um caráter redutor por facilitar a coesão e buscar estabilidade e equilíbrio.

Noutro tópico, aponta crítica à conotação restritiva desse termo e difere os conceitos segundo perspectivas temporais. Enquanto a interação é uma comunicação bilateral e esquematizável; a interatividade é uma comunicação discursiva que sofre influência afetiva e cognitiva, evoluindo ao longo do tempo.

Na visão interacionista, alguns autores atribuíram ao termo interação aspectos, tais como: motivação, predisposição e complexidade. Segundo Goffman e Strauss, na interação há previsão, cálculo e controle das ações.

No último tópico, alguns questionamentos foram levantados para tentar explicar as razões pelas quais os informatas transmutaram o termo “interação” para “interatividade”. E, finaliza, dizendo que não há necessidade de gerar conflitos, pois os termos possuem vantagens comuns.

Comentário sobre o texto:

Considerei densa a leitura desse texto. Tive uma certa dificuldade para entendê-lo. Por outro lado, ele me fez rever meus conceitos. Sempre atribui, até então, um significado mais técnico a interatividade, vinculando–o a uma relação homem-máquina (ou software), sem levar em conta a complexidade que envolve os aspectos comunicacionais. Da mesma forma, antes eu considerava “interação” muito mais voltado às relações humanas, mesmo que mediadas por meios tecnológicos.

Depois do estudo desse texto e analisando as minhas práticas como tutora de cursos virtuais, percebo que interatividade é mais ampla. Atribuo isso ao caráter de construção e imprevisibilidade que, inclusive, é relatado no capítulo. Essas evidências aparecem quando em um chat ou em um fórum, o discurso se abre em vários leques de assuntos que são ligados entre si por um fio bem sutil capazes de gerar novos pontos.

[1] Interação e interatividadeMarcos Silva - Sala de aula interativa – p. 92-99.
Data de acesso: 26/6/07

[2] O autor, Marco Silva, é sociólogo, mestre e doutor em educação, professor da UERJ e da UNESA, desenvolve pesquisa sobre a interatividade aplicada ao ensino presencial e à distância com desdobramentos nos campos da sociologia, da arte, do mercado e das tecnologias digitais.
Fonte: Site - http://www.saladeaulainterativa.pro.br/curriculum.htm. Acesso: 2/7/07