sexta-feira, 14 de maio de 2010

Conclusão - A coexistência de lógicas antagonistas - Perrenoud

Questionamentos, provocações para refletir.

Tópicos abordados

Conclusão - A coexistência de lógicas antagonistas

Uma tentação: remeter a certificação às calendas gregas
  1. A democratização do ensino permite a cada um aprender

    Um contrato didático menos conflitual
  2. Todo relatório de avaliação tem uma dimensão conflitual parecida com jogo de gato e rato
  3. O contrato pedagógico e didático produzirá mecanismos para:
    - considerar erros como oportunidades para aprender
    - trabalhar a relação com o saber e o sentido do trabalho escolar
    - dificuldades estão relacionadas às condições de aprendizagem
    - existência de formas de cooperação
    ...
  4. Não renunciar à avaliação lúcida, mas modificar o clima, a cultura, as regras do jogo para que a lucidez não destrua a auto-imagem, a autoconfiança e o orgulho de pertencer a uma família e uma cultura, o sentimento de ser capaz.
  5. Atitude sde auto-socioconstrução dos saberes

    Trabalhar sobre verdadeiras competências
  6. Situação-problema - o que vem a seguir depende do sujeito e de sua interação com os demais.
  7. A avaliação das competências implica na observação qualitativa dos fatos e gestos, palavras, raciocínios, hesitações, estratégias, decisões, caminhos do sujeito frente à situação
  8. Tarefa - grade de aspectos observáveis
    observação passa por diálogo, auto-avaliação, explicitação
    Entra na complexidade e afasta a busca e da discriminação dos erros
    É um procedimento clínico - leitura de uma ação complexa -> compreender como se é envolvido, em que momento considerar outras hipóteses ou adotar outra prática

Cap 9 - Não mexa na minha avaliação! Uma abordagem sistêmica da mudança - Perrenoud

Questionamentos, provocações para refletir.

Tópicos abordados
Cap 9 - Não mexa na minha avaliação! Uma abordagem sistêmica da mudança
  1. Evoluir as prática sno sentido de uma avaliação que ajude o aluno a aprender e o professor a ensinar
  2. Avaliação formativa - individualização dos percursos - diferenciação das intervenções e dos enquadramentos pedagógicos

    A avaliação no centro de um octógono

    a) Relação entre as famílias e a escola

  3. A avaliação é o vínculo mais constante entre a escola e a família
  4. Representações dos pais sobre as avaliações: equidade, racional e precisa, simples, convincente.
  5. Mudar o sistema de avaliação desestabiliza os pontos de referência habituais

    b) Organização das turmas e possibilidades de individualização
  6. Avaliação formativa - regulação individualizada das aprendizagens
    mudança da avaliação = mudança (ensino, gestão da aula, cuidado com o aluno em dificuldade)
  7. Para a individualização dos percursos de formação é preciso mudar a organização das turmas e romper a estruturação do curso em graus.

    c) Didática e métodos de ensino
  8. Reconstruir a avaliação formativa à didática de modo a integrar as regulações a uma abordagem precisa baseada de um lado nos saberes e competências a adquirir e de outro no funcionamento do aluno
    Necessidade de criação e adaptação dos instrumentos didáticos

    d) Contrato didático, relação pedagógica e ofício de aluno
  9. Avaliação formativa - expectativa otimista: de que o aluno quer aprender e deseja ajuda. Para isso, revela dúvidas, lacunas, dificuldades de compreensão da tarefa.

    e) Acordo, controle, política institucional
  10. Professor - pessoa-recurso = tolerância à diversidade dos empregos de tempo, horários, tarefas e recursos disponíveis para realizar um trabalho.
  11. Exige tolerância à desordem, à diferença
    capacidade de auto-regulação e de auto-avaliação
  12. Necessita de divisão de trabalho diferenciado entre os professores, desencerramento de graus e colaboração entre eles.
  13. Em vez de comparar fracassos, comparar aquisições reais.
  14. Ideal: a qualidade de ensino fosse exercida por cda professor e seus pares, no centor da equipe pedagógica, - como auto-avaliação.

    f) Programas, objetivos, exigências.
  15. Para lutar contra o fracasso é indispensável deter-se no essencial, renunciando às noções e saberes que são dispensáveis. É complexo e não se tratar de simplificações.
  16. Objetivos de domínios não de conteúdos a serem ensinados - requer explicitar objetivos.
  17. Revisão dos planos para que fiquem mais próximos da vida, mais realista em relação às aquisições anteriores às atitudes dos alunos.

    g) Sistema de seleção e de orientação
  18. Lógica da ação - se a realidade resistir e o milagre não acontecer não dá pra remediar, é preciso decidir: seleção ou orientação.
  19. Considerar que aprendizagem jamais é impossível -> esforços para novas chances -> perseverança pedagógica.
  20. Avaliação formativa - estar do lado do aluno - dar recursos para enfrentar a seleção .
    Grande questão: como?

    h) Satisfações pessoais e profissionais?
  21. A relação de poder. O professor - nota.
  22. Controle social e mental sobre os alunos - sentido de avaliar é ter poder sobre o outro.

    A abordagem sistêmica pode ser desmobilizadora?
  23. A perspectiva sistêmica ainda não faz parte da cultura comum de todos os pesquisadores em educação e de todos os inovadores.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Cap 8 - Ambiguidades e paradoxos da comunicação em aula - Perrenoud

Questionamentos, provocações para refletir.

Tópicos abordados
Cap 8 - Ambiguidades e paradoxos da comunicação em aula
  1. Quais as vantagens de uma comunicação eficaz entre professores e alunos?
  2. Aprender a comunicar-se não é aprender a aprender?
  3. "As melhores intenções, às vezes, tem efeitos perversos"
  4. Redes e modos de comunicação
  5. "A comunicação não é boa nem má por si mesma"

    Conceito ou slogan?
  6. Professor e alunos - contrato didático - comunicação
  7. Comunicação - avaliação - dependência relativa
  8. Estratégias de comunicação com os alunos - perspectiva sociológica

    A glasnot, um velho sonho de pedagogo
  9. Desde cedo professores e alunos são treinados para decodificar todas as espécies de signos e para fazer interferências.
  10. Por trás de uma conduta, todos veem ou creem ver um caráter, uma cultura familiar, uma condição social.
  11. O professor - direito e poder de se informar sobre os processos intelectuais dos alunos
  12. Regulação formativa das aprendizagens -> estender o campo das observações
  13. Reconhecer ou revelar lacunas, incompreensões, bloqueios seja talvez uma boa estratégia a longo prazo
  14. Se o professor é formado para melhor observar, percebe ou advinha melhor o que se passa na caixa preta.

    Competição e busca de distinção
  15. Avaliação formativa supõe uma forma de humildade, o reconhecimento por cada uma de suas lacunas e de suas incompreensões.
  16. Cooperação prevalece sobre a competição
  17. Diálogo socrático

    Violência simbólica e regulação interativa
  18. A avaliação formativa se constrói numa lógica cooperativa baseada na hipótese de que o aluno quer aprender e faz tudo o que pode para esse fim.
  19. Diferenciação - gestão com fluxo impulsionado e uma gestão com fluxo retido
  20. Regulação das aprendizagens - multiplicação e intensificação dos momentos de retroação e de reorientação das atividades dos alunos
  21. Uma pedagogia diferenciada pode aumentar tensões porque exige que alunos orientem-se e ajam.

    O preço do silêncio
  22. Uma lição da qual nada se aprende é uma forma de barulho
  23. Um aluno "na lua" pode estar tentando compreender algo
  24. Tempo do ensino X tempo da aprendizagem
  25. Flashback legítimo
  26. Silêncio para reorganizar as idéias
  27. Podem ser as interferências entre diferentes atividades e objetos de pensamentos que desbloqueiam a descoberta ou a aprendizagem
  28. Nem sempre e nem todas as múltiplas lógicas da comunicação contribuem para a regulação otimizada das aprendizagens.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Cap 7 - Uma abordagem pragmática da avaliação formativa - Perrenoud

Questionamentos, provocações para refletir.

Tópicos abordados
Cap 7 - Uma abordagem pragmática da avaliação formativa

Utilizar todos os recursos possíveis
  1. É formativa toda avaliação que ajuda o aluno a aprender e a se desenvolver que participa da regulação das aprendizagens e do desenvolvimento do sentido de um projeto educativo
  2. Como a avaliação formativa ajuda o aluno a aprender?
    Por que mediações ela retroage sobre os processos de aprendizagem?

    Uma concepção ampla da observação
  3. Observação formativa - construir uma representação realista das aprendizagens
  4. Observação formativa - instrumentada/intuitiva, deliberada/acidental, quantitativa/qualitativa.
  5. Para reorientar a ação pedagógica é preciso ter idéia do domínio já atingido

    Uma conepção ampla da intervenção
  6. Intervenções
  7. Obstáculos

    Uma concepção ampla da regulação
  8. Intervir bem antes do fracasso
  9. Tipos de regulação - retroativas, interativas e proativas
  10. Remediar de forma ampla pode levar a reconstruir elementos bem anteriores - Refazer o mesmo caminho em melhores condições
  11. Regulação proativa
  12. Regulação interativa
  13. Comunicação contínua entre professor e aluno

    Os limites da ampliação
  14. Perspectiva formativa à didática (tendência) - papel da metacognição e da auto-avaliação.
  15. As regulações que funcionam sem o professor são outros tantos triunfos de uma pedagogia diferenciada.

    Didática e regulação das aprendizagens
  16. Todo retorno é formador independnete de onde parta e da intenção
  17. "Como conceber dispositivos didáticos favoráveis a uma regulação contínua as aprendizagens?"

    Não dissociar a avaliação formativa da didática
  18. Ampliação da pedagogia do domínio -> inventar regulações adaptadas às novas pedagogias, a seus objetivos, teorias de aprendizagem em vez de ajustar aos moldes clássicos: ensino - teste - remediação.

    A didática como dispositivo de regulação
  19. Momentos da didática como dispositivo da regulação:
    1. Professor - alunos trabalham
    2.- Professor - faz correção, diferencia e intervém
  20. O pensamento do autor do material didático - não há como prever todas as situações
  21. Talvez algum dia se chegue a um grau de domínio antecipado dos processos sociais e mentais.
    Fenômeno:
    a impotência das pedagogias para gerar na maioria dos alunos, em momentos compartilhados, pelo menos, aprendizagens à altura das ambições declaradas pela escola
  22. Essencial:
    o sucesso das aprendizagens se passa na regulação contínua e na correção dos erros, muito mais do que na genialidade do método.
  23. Regulações intensas e individualizadas ao longo do processo = aprendizagem eficaz.
  24. Concepção de didática defendida pelo autor: dispositivo que favorece a regulação contínua da aprendizagem
  25. A didática deve conceber: antecipar, prever tudo o que for possível, mas saber que o erro e a aproximação são a regra, que será preciso retificar o alvo constantemente.
    O essencial é enfrentar o imprevisto, improvisar, decidir em situação.
  26. Antecipar -> prever -> saber que o erro e a aproximação são a regra -> retificar o alvo -> regulação não é momento específico da ação pedagógica, é um componente dela.
  27. Regulação pela ação

    A regulação pela ação e interação
  28. Aprender por ensaio e erro
  29. Conflitos sociocognitivos e interações didáticas
  30. Dimensões sociasi: conflitual - cooperativa
  31. Máquinas audiovisuais - interação intermediária - ação fator de regulação
  32. Interação social leva a tomada de decisões e negociação

    A auto-regulação de ordem metacognitiva
  33. Avaliação formadora - forma o aluno para a regulação de seus próprios processos de pensamento e aprendizagem

    Uma regulação por falta a uma regulação formativa
  34. Regulação por falta - porque se articula com outros modos de regulação para complementar

    Regulação da aprendizagem ou da atividade?
  35. Não se pode aprender sem ser ativo, todavia nem toda atividade gera aprendizagem.
  36. Dupla interpretação
  37. As situações de interação são de observação
  38. Como distinguir interações fecundas de interações úteis? metodologia da regulação?

    Estratégias dos agentes e contrato didático
    Integrar a avaliação formativa ao contrato didático

  39. As bases do contrato didático
  40. O professor que deseja praticar uma avaliação formativa deve reconstituir o contrato didático contra os hábitos adquiridos por seus alunos

    Avaliação formativa e a corrida aos diplomas
  41. A avaliação formativa só tem sentido quando praticada em ação

    Espaços de jogos e qualificação dos professores
    Não há avaliação formativa sem diferenciação

  42. Avaliação formativa abre espaço para sondagens, pesquisa,
  43. Quanto mais informação específica, mais ela se individualiza.
  44. Avaliação em função das necessidades

    Reiventar a avaliação formativa
    Uma avaliação econômica e praticável
    Avaliar em função das necessidades

  45. Prognóstica - visa seguir formação exigente
    certificativa - final de período
    normativa - construção de classificação e hierarquias de excelência
  46. A diferenciação começa com um investimento na observação e interpretação dos processos e dos conhecimentos proporcional às necessidades de cada aluno.
  47. A avaliação formativa leva em conta a rotina do erro, da apreciação e da imprecisão.

    Aliar a intuição e a instrumentação
  48. Avaliação formativa - linha mediana entre intuição e instrumentação.

Cap 6 - Rumo a didáticas que favoreçam uma regulação individualizada nas aprendizagens - Perrenoud

Questionamentos, provocações para refletir.

Tópicos abordados
Cap 6 - Rumo a didáticas que favoreçam uma regulação individualizada nas aprendizagens.
  1. Diferenciação da ação pedagógica
    individualização das trajetórias de formação
  2. Diversidade dos alunos - herança cultural, nível de partida, relação com o saber, maneira de aprender, atitudes...
  3. Regulação individualizada não é pensada na elaboração dos materiais e nos guias metodológicos
  4. Dispositivos de individualização das trajetórias e estratégias de diferenciação das intervenções para desenvolver procedimentos de observação e de avaliação formativa para organizar a regulação personalizada dos processos de aprendizagem
  5. O que fazer?
    Repensar de modo mais radical o conceito de diferença e da regulação na elaboração dso dispositivos didáticos.
  6. Qual o lugar da regulação dos processos de aprendizgem nos dispositivos didáticos?
  7. Concepção global da regulação das aprendizagens

    Da avaliação formativa à regulação
  8. Gestão do imprevisto:
    interesse, compreensão, resistência, dificuldade para seguir o ritmo ou assimilar o conteúdo.
    Sempre há uma regulação (mínima) das atividades mentais, dos processos de aprendizagem.

    A idéia de avaliação formativa
  9. A avaliação formativa sistematiza esse funcionamento - observação - compreensão do funcionamento -> ajuste da intervenção e da situação didática -> otimizar a aprendizagem
  10. "A avaliação formativa está portanto centrada essencial, direta e imediatamente sobre a gestão das aprendizagens dos alunos (pelo professor e pelos interessados" (Bain, 1988)
  11. Qual o paradoxo?

    A idéia de regulação
  12. O que é regulação dos processos de aprendizagem?
  13. Regulação - conceito mais simples -> manter em estado estável.
  14. Quais as precauções?
    - nem sempre a melhor trajetória é uma linha reta
    - nem toda correção de velocidade ou percurso é regulação
    - rever percurso a cada modificação
    - obstáculos e/ou erros podem reconduzir a novas regulações
  15. Qual a complexidade quando se fala de aprendizagem humana?
    - quem é o piloto? o aluno? o professor? há um piloto?
    - é raro perseguir um único objetivo
    - o objetivo não é claro e estável, está longe e pode não ser objeto de consenso.
    - conflito entre a lógica da otimização e as demais lógicas (conforto, poder, sedução, segurança)
  16. Regulação do processo de aprendizagem -> avaliação formativa

    Por procedimentos didáticos que sirvam a "todos os terrenos"
  17. Didática é a arte de ensinar

    Disciplina de ação ou disciplina fundamental?
  18. Como a didática se apresenta?
    disciplina da ação ou ciência dos fatos educacionais ou ciência da avaliação dos saberes
  19. Como se dá a ruptura com as abordagens tradicionais?
    Total qdo se opõe à didática prescritiva
    Menor quando se prega a disciplina da ação

    Ganhar com as zonas de sombra
  20. "A realidade das classes é feita, frequentemente, de efetivos sobrecarregados, de condições precárias de trabalho, de alunos com níveis muito diversos de aquisição, de origens étnicas, linguísticas, culturais múltiplas, que têm atitudes variadas frente à escola, indo da curiosidade ativa à apatia, da adesão à contestação permanente e à sabotagem sistemática, da comunicação cooperativa ao mutismo ou à imprecação".
  21. Ensino - Diferenças entre os lugares onde são pensados o currículo e as didáticas e os lugares onde devem entrar em vigor.
  22. A didática deve partir e falar de uma realidade que os reconheçam como sua.
  23. Reconhecimento e tratamento das diferenças

    Na realidade, a regra é a diversidade
    Reconhecer a diversidade dos aprendizes

  24. Nenhuma didática deveria ignorar a heterogeneidade dos aprendizes
  25. A língua participa plenamente da diversidade das culturas, dos modos de vida e da comunicação.
  26. A consideração da diversidade pode e deve levar a procedimentos de individualização e de diferenciação.
  27. Considerar a possibilidade de que os mesmos domínios se desenvolvam segundo trajetórias e ritmos individuais.

    Partir dos conhecimentos reais
  28. Regulação de base:
    de onde está investir em função do caminho que resta
  29. atribuição diferenciada a situações didáticas adequadas.

    Apostar na auto-regulação
  30. Nenhuma intervenção externa age se não for percebida, interpretada, assimilada por um sujeito.
  31. Toda ação educativa só pode estimular o autodesenvolvimento

    Reforçar a auto-regulação
  32. Nem toda intervenção cuja intenção é reguladora estimula da mesma maneira e no mesmo grau os mecanismos de auto-regulação do sujeito.
  33. Auto-regulação - reforçar as capacidades para gerir ele próprio seus projetos, seus progressos, suas estratégias diante das tarefas e obstáculos.
  34. As capacidades de auto-regulação cognitiva são desiguais.
  35. Auto-regulação de aprendizgem - aprendiz ter motivo forte, desafio que o sensibilize, desejo de saber e uma decisão de aprender.

    De uma pedagogia do projeto a uma auto-regulação dominada
  36. É preciso usar de estratégias de animação e de construção de sentido sutis para manter o interesse espontâneo dos alunos.
  37. Auto-regulação:
    - metacognição - entender o processo
    - apropriação de critérios de avaliação
    - metacomunicação -

    A comunicação como motor da regulação
  38. Comunicação - motor principal dos processos
  39. Colocar os alunos em situação de confronto,...
  40. Didática que acredita na interação propõe pistas em matéria de organização e de estruturas das trocas.
  41. Didática é a arte de criar tais situações e administrá-las com os problemas decorrentes de tempo, espaço e autodisciplina.

    A intervenção do professor como modo de regulação
  42. Didática orientada para a regulação dos processos de aprendizagem investe na regulação interativa -> observação e intervenção em situação... interfere no processo do pensamento e da comunicação em curso.
  43. Regulação interativa - intervenção sobre a própria construção do pensamento.
  44. Conceber a regulação como produto de múltiplos processos complementares - a didática orquestra.
  45. Avaliação formativa é o elo da engrenagem

    Um realismo surrealista?
  46. Diferenças - regulações individuais - sequência didática - complexidade descarta modelos prontos.
  47. O realismo didático - considerar os aprendizes em sua diversidade, ambivalência, complexidade para melhor levá-los a novos domínios.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Cap 5 - A parcela de avaliação formativa em toda avaliação contínua - Perrenoud

Questionamentos, provocações para refletir.

Tópicos abordados
Cap 5 - A parcela de avaliação formativa em toda avaliação contínua.
  1. Quando uma avaliação é formativa?
  2. Como se define a regulação?
  3. Que elementos são necessários?
  4. Por que a diferenciação ainda não pode ser evidenciada?
  5. A que se limita a avaliação formativa?
  6. Como ocorrem as iniciativas isoladas?
  7. Qual a consideração do autor para avaliação formativa?
  8. O que é a regulação?
  9. Preocupação como efeito da ação que gera modificação
  10. Quais os sinais?
  11. Como gerir o contrato didático?
  12. "Nenhum ensino, mesmo o mais tradicional, é completamente indiferenciado". Favre e Perrenoud, 1985.
  13. "Avaliação formativa é um componente quase obrigatório de toda avaliação contínua"

    A regulação como vontade e como realidade
  14. Professor verifica aprendizagem, ajusta para otimizar.
  15. Que elementos evidenciam a efetividade da regulação?
    Intenção - prática - avaliação - retroalimentação
  16. O que é observado?
  17. Prática de avaliação -> levar em conta as intenções -> representações do professor -> delimitar o modelo de regulação mais ou menos consciente -> tentar determinar as regulações efetivas.
    O que se quer fazer -> o que se faz
  18. Regulação
    -> direta dos processos de aprendizagem -> funcionamento intelectual do aluno
    centrado na tarefa
    -> indireto - motivação, coordenação, aprendizagem, motivação.

    Os obstáculos a uma regulação eficaz
  19. "Por que a regulação dos processos de aprendizagem é, frequentemente, pouco eficaz?"
  20. Quais os limites das regulações?
    - quantidade, confiabilidade, pertinência das informações coletadas
    - rapidez, segurança, coerência, imparcialidade no processamento das respostas - nível de interpretação e da decisão
    - coerência, continuidade, adequação das intervenções que espera serem reguladas
    - assimilação do retorno pelos alunos, das informações, questões e sugestões que recebem.
    "O principal instrumento de toda avaliação formativa é, e continuará sendo, o professor comprometido em uma interação com o aluno"
  21. Por que o professor nem sempre coleta, interpreta e intervém?
    - Formação? Condição da prática?
  22. A regulação das aprendizagens individuais é difícil. Quais os obstáculos?
    - lógica do conhecimento em detrimento da lógica da aprendizagem
    - imagem vaga dos mecanismos de aprendizagem
    - regulações iniciadas mas não acabadas
    - prioridade à regulação da tarefa em oposição à aprendizagem

    Uma lógica mais do conhecimento do que da aprendizagem
  23. Obstáculos:
    Currículo formal com ênfase nos conteúdos do que nos conhecimentos
  24. Currículo real - conjunto de atividades e de experiências formadoras
  25. Currículo real - autonomia em relação ao formal
    Dificuldade do professor em se libertar dos planos

    Uma imagem muito vaga dos mecanismos da aprendizagem
  26. Obstáculo - Abstração da noção de aprendizagem
  27. Impotência para representar e compreender a aprendizagem não impede a regulação porém torna-a global no diagnóstico e na intervenção.
  28. Trabalho sobre os erros

    Regulações inacabadas
  29. Dispersão - falta de tempo
  30. Fragmentação do tempo e das intervenções -> efeitos sobre a regulação

    Regulações muito centradas sobre o êxito da tarefa
  31. Prioridade à regulação das tarefas e ao controle - cumprir o ofício do aluno
  32. Tudo depende da natureza do auxílio prestado
  33. Similar ao trabalho do psicólogo -> auxiliar a progredir
  34. Tempo e continuidade
  35. Escola ativa - construção do saber pela atividade autônoma do sujeito

domingo, 9 de maio de 2010

Cap 4 - Os procedimentos habituais de avaliação, obstáculos à mudança das práticas pedagógicas - Perrenoud

Questionamentos, provocações para refletir.

Tópicos abordados
Cap 4 - Os procedimentos habituais de avaliação, obstáculos à mudança das práticas pedagógicas.
  1. Os procedimentos habituais de avaliação:
    - arguição oral, prova escrita.
    - notas ou apreciações qualitativas
    - média das notas ou das apreciações, perfil ou balanço qualquer.
    - combinação de tudo para a decisão
  2. Variantes:
    notas cifradas, pesos, escala/significação, frequência de síntese.
  3. Característica constante:
    prova que evidencie a distribuição dos desempenhos
  4. Normativa, comparativa - não são individualizadas
  5. Avaliação mais descritiva com critérios - formativa
    - transformação das práticas de ensino em pedagogias mais abertas (aprender a aprender, a criar, a comunicar, entre outras)
  6. Obstáculos à inovação pedagógica
    - absorção da energia dos alunos e dos professores - não sobra tempo para inovar
    - relação utilitarista com o saber (vai valer nota?)
    - chantagem e relação de força - professor x aluno - impede a cooperação
    - transposição didática conservadora (reprodução daquilo que foi dado)
    - privilégio de atividades fechadas, estruturadas e desgastadas
    - sistema clássico força professores a preferir conhecimentos isoláveis e cifráveis às competências de alto nível (raciocínio, comunicação)
    - arbitrariedade da avaliação tradicional camuflado sob a aparência de exatidão.

    O tempo que resta
  7. Qual a identidade do professor?
    Educador, professor, mas não avaliador.
  8. O tempo dispendido no processo de avaliação é grande
  9. O investimento de tempo por parte dos alunos
  10. Sazonalidade da avaliação. Picos para avaliar. Picos para se dedicar à aprendizagem.
    Alternância estresse X relaxamento
  11. Avaliação formativa consome mesmo tempo, mas dá informações... alimenta a ação pedagógica.

    Uma relação pervertida como saber
  12. Por que na prática é o resultado que conta?
  13. Salvar as aparências - desempenho de um dia (o dia da prova)
  14. As estratégias - ofício do aluno (dar uma olhada na matéria, colar) -> forma pervertida
  15. O que o realismo dita?
    - não aprender pelo prazer, não se interessar pela realidade, não questionar, não refletir, mas estar pronto no dia da prova decisiva.
  16. A relação utilitarista com o saber.
    - o aluno só investe tempo e esforço quando vale nota
  17. Qual o ideal?
    Interesse do aluno pelo saber por si só, pelo sentido que ele dá a realidade, pelo enriquecimento pessoal que propicia, pela movimentação ou satisfação da mente que favorece.
  18. Avaliação formativa choca com o minimalismo e a relação utilistarista com a aprendizagem. Alunos realistas - investem naquilo que garante lucros tangíveis.

    Trabalhar sob ameaça é aprender?
  19. Nota - investimento no trabalho escolar
    Resultado de pressão exercida ao longo de anos sobre o seu comportamento.
    Como mudar isso?
  20. Por trás das notas pais e professores evocam êxito ou fracasso no horizonte
  21. Sistema tradicional - relação de força + ou - explícita.
    Contrato pedagógico conflitual
    Trava "a evolução em direção às novas pedagogias, à escola ativa, à responsabilização do aluno por sua própria aprendizagem".
  22. Avaliação formativa = transparência e colaboração
    Avaliação certificativa = registro de competição e do conflito

    Uma transposição didática conservadora
  23. Transposição didática clássica - previsível - tempos delimitados de sensibilização, de explicação, de exercício e de controle.
  24. Os meios de ensino postos à disposição dos professores acentuam esse modo de agir.
  25. Preço alto -> dificulta a diferenciação do ensino
    alunos = mesmo ritmo = apropriação deficiente
  26. O que este tipo de transposição privilegia?
    tempo de ensino e do professor X tempo da aprendizagem e do aprendiz
  27. A abordagem construtivista e genética do desenvolvimento e dos conhecimentos indica que o saber não se constrói de forma linear, há antecipação, retrocesso, reconstrução e fase de latência.

    O trabalho escolar, preparação à avaliação.
  28. Avaliação como meio de verificar a situação do aluno
  29. Professor - como proceder para avaliar os conhecimentos? Ter clareza do que se quer.
  30. As angústias quando se trabalha com atividades amplas
    (qual a natureza do funcionamento intelectual? como administrar o tempo? medo do desconhecido)
  31. Como validar atividades abertas?

    A obsessão da equidade formal desvia das aprendizagens de alto nível
  32. O conflito da equidade?
  33. Como avaliar desempenhos individuais a partir de questões padronizadas e fechadas?
  34. Como avaliar produções qualitativamente? Como lidar com o risco da arbitrariedade?
  35. "No conjunto dos saberes e das competências valorizados pelos planos de estudos, a avaliação tradicional delimita um subconjunto bastate restritivo e relativamente conservador em relação às novas tendências dos programas, que acentuam cada vez mais a transferência de conhecimentos e a formação de competências de alto nível taxonômico".
  36. Raciocínio, imaginação, cooperação, comunicação e senso crítico.
  37. Qual o problema da escola?
    Atuar na escolha das atividades e na ponderação das exigências

    Uma arbitrariedade pouco favorável ao trabalho em equipe pedagógica
  38. O sistema não esclarece. Dá ao professor liberdade que pode ser interpretada de forma errada.
  39. Como se julga a coerência da equipe pedagógica?

    Mudar a avaliação para mudar a pedagogia?
  40. Como favorecer inovações na avaliação?
  41. Quais as condições de mudança com vistas à inovação?
  42. Na reforma e na estratégia de inovação
    Levar em conta o sistema e as práticas de avaliação, refletir e modificar para permitir a mudança.
  43. A avaliação baseada em objetivos e critérios de domínio será favorável à pedagogia de projetos e situações abertas e diferenciadas do ensino.
  44. Avaliação formativa = menos classificação, mais regulação das aprendizagens, integra-se melhor às didáticas inovadoras.

Cap 3 - Avaliação e orientação escolar - Perrenoud

Questionamentos, provocações para refletir.

Tópicos abordados
Cap 3 - Avaliação e orientação escolar
  1. "Como são criadas e negociadas na organização escolar as avaliações que fundamentam a orientação"?
  2. O que considerar na avaliação para uma melhor orientação?
  3. Quais os modelos de orientação mais comuns?
  4. Seleção no processo com base na avaliação cumulativa
  5. Apreciação dos interesses - avaliação da aptidões e conhecimentos
  6. Família -> avaliação intuitiva dos interesses e aptidões do filho
    Aluno -> idéia de sua capacidade e ralismo de suas aspirações
    Professor -> julgamentos sobre trabalhos e aptidões
  7. Escola - modelo segundo critérios imparciais e pertinentes (exame, prova de admissão, teste de aptidão, análise das aprovações anteriores)
    dossiê - avaliação percebida como objetiva e legítima - procedimentos explícitos e visíveis
  8. Modelo intermediário - aluno-família X escola
  9. Orientação = processo complexo de decisão em função de regras + projetos de escolarização da família e do aluno + aspirações e expectativas
  10. Processo de decisão = construção + negociação da imagem do valor da escola, aptidões, motivações e interesse do aluno, trajetória anterior.

    A pragmática da avaliação
  11. Avaliar para agir -> orientar inovação, fundamentar defesa, aumentar eficácia do ensino ou da seleção.
  12. Avaliar - para ajustar currículo, para controle do ensino e do trabalho do professor.
  13. A pragmática da avaliação - considerar ações e decisões no imediato e com alvo definido.
  14. Período maior - avaliação influencia o futuro do aluno
  15. Professor - atenção para a interpretação
  16. Avaliação - comunicação - considerações
  17. Orientação - satisfazer professor - aluno
    atender expectativas da escola e do mercado
    maneira imparcial, humana e racional - campo político e para a opinião pública
  18. Funções da avaliação: regulação, certificação e predição.
    Predição - prognóstico seguro
  19. As complexidades da orientação:
    - intuitiva e artesanal
    - causas e efeitos do êxito ou do fracasso
    - composição da realidade
    - eventualidade técnica e psicológica
  20. Tipos de avaliação e suas funções:
    formativa, cumulativa, prognóstica, incitativa, repressiva, informativa.
  21. Problemas da avaliação: validade, fidelidade e generalização

    A avaliação, questão de uma negociação com armas desiguais
  22. Avaliação como medida - situar indivíduo em um universo de atributos quantitativos e qualitativos.
    É muito mais que uma medida
    Inscreve-se uma relação social específica -> jogo estratégico entre agentes com interesses distintos
  23. Avaliação - entre o esperado e o real
  24. Avaliação pode suscitar resistência e provocar uma negociação
  25. Negociação - relação de forças não equilibrada

    A divisão do trabalho de avaliação e de orientação
  26. Avaliação global - síntese de avaliações específicas
  27. Fatores da diversidade da avaliação:
    - níveis desiguais de exigência
    - real heterogeneidade das competências dos alunos nos diversos ramos
    - concepções diferentes da seleção
    - representações diversas do que conta como aprovação
  28. Avaliação compromete a instituição
  29. O papel dos conselheiros da avaliação
  30. Negociação pode acontecer entre diferentes profissionais ou diversos níveis de hierarquia na organização escolar.
    O conselheiro de orientação depende de opções coletivas e individuais
  31. Conselheiro de orientação - duplo papel: advogado de defesa e procurador geral
  32. Conselheiro de orientação requer autonomia no desempenho do papel

    Moldar as esperanças subjetivas
  33. A orientação aparece no horizonte dos adultos
  34. A esperança subjetiva proporcional às chances objetivas
  35. Orientações ainda possíveis -> trabalho de atualização das esperanças subjetivas
  36. Diversos parceiros na negociação
  37. Avaliação está atrelada à seleção e à orientação

sábado, 8 de maio de 2010

Cap 2 - De que é feita a excelência escolar? - Perrenoud

Questionamentos, provocações para refletir.

Tópicos abordados
Cap 2 - De que é feita a excelência escolar?
  1. O que os professores avaliam?
  2. Como saber que tarefas a avaliação contínua se refere?
  3. O que há sob a excelência escolar?
  4. A excelência escolar é a qualidade de uma prática
  5. A falta de excelência manifesta a falta de competência? "Inaptidão para aprender"?
  6. Na medida em que a excelência é o produto de um trabalho, o aluno dosa seu esforço em função das necessidades do momento.
  7. A excelência observável é proporcional a suas competências
  8. A excelência escolar mede tanto a aplicação, a seriedade do aluno, seu desejo de fazer quanto suas competências.
  9. Questões do texto:
    "O aluno mostra suas plenas capacidades?
    Trabalhou suficientemente antes e durante a prova?
    Ou trata-se de um zombador cujas competências reais não se comparam como grau de excelência que mostra?"
  10. "Pode fazer melhor" = "O aluno sabe mais do que parece, mas não vê vantagem em demonstrar"?

    A diversidade dos recursos utilizados
  11. Uma competência se apresenta como uma excelência virtual

    Uma questão de conformismo
  12. Será que o êxito em tarefas metódicas são a manifestação da angústia ou perfeccionismo quase neurótico do que inteligência ou capital intelectual?
  13. Memorização. Arte de refazer o que acaba de ser exercitado. Indícios superficiais.
  14. Ofício do aluno -> resposta às convenções da escola ou do professor
  15. Quais as competências estratégicas adquiridas pela prática de situações de avaliação?
  16. Quais os recursos expressivos?
  17. Quando são utilizados?
  18. Que outros componentes entram na avaliação?

    A ilusão da transferência
  19. O que significa a ilusão da transferência?
  20. Por que os alunos se perdem em situações não habituais?

    As consequências para a explicação do fracasso escolar
  21. O que é a ideologia da doação?
    Aptidão para aprender - QI
  22. Quais os estereótipos?
    Aluno brilhante, aluno trabalhador.
  23. O que mascaram?
  24. Quando a herança cultural é importante?
  25. Que conhecimentos extra-escolares dizem respeito à herança cultural?
  26. A educação familiar autoritária X liberal avançada
  27. O paradigma familiar X condição social
  28. A questão da familiaridade com os conteúdos ensinados
  29. A classe ssocial determina o sucesso ou o fracasso escolar?
  30. A complexidade do processo de criação de hierarquias de excelência e dos julgamentos de êxito

Cap 1. - A avaliação no princípio da excelência e do êxito escolares - Perrenoud

Questionamentos, provocações para refletir.

Tópicos abordados
Cap 1. - A avaliação no princípio da excelência e do êxito escolares
  1. Quando nasceu a avaliação?
  2. Qual a relação aluno X avaliador X instituição?
  3. Foco na identificação
  4. Distânca desigual - normal escolar X cultura inicial do aluno
  5. Paradoxos do êxito escolar - Chrekaoui
  6. Indicadores de êxito - variáveis - consequências
    Reprovação como decisão para garantir a reorientação
  7. Reflexões sobre como considerar os sistemas de ponderação e sínteses nos sistemas educativos - a relação sistêmica
  8. Explicação das desigualdades
  9. Debate teórico do inato e do adquirido (da família, da escola, do indivíduo e do sistema escolar)
  10. Qual a definição do êxito escolar?
  11. Êxito -> na escola -> pela escola -> no profissional e no social
  12. Do que o êxito e o fracasso escolar resultam?

    A criação das hierarquias de excelência: diversidade e negociação
    Do programa à avaliação

  13. Avaliação das excelências -> apropriação de domínios
  14. Campos de excelência - hierarquia de excelência
    Excelência - domínio de conceitos, conhecimentos, métodos, competências, valores do programa.
  15. Hierarquia - classificação - escalas numéricas/códigos padronizados
  16. Quais os limites? Se o programa já foi dado, por que ir além?
  17. Quais os fatos e as consequências?
  18. O que contempla a avaliação de um domínio?
    (o que, em que, o que diferencia, como...)
  19. Até que ponto a autonomia do professor é benéfica?
  20. Como o professor define excelência?
    influências-> instituição - cultura - domínio
  21. As autonomias e as variações
  22. Qual a relação das normas de excelência, os níveis de exigência, os procedimentos de avaliação, a diversidade das concepções e das práticas?

    As funções da imprecisão
  23. Por que se aceita tanta imprecisão na definição das normas de excelência, dos níveis de exigência e dos procedimentos de julgamento?
  24. A diversidade da norma e das práticas pode ser considerada falha?
  25. Quais as razões da imprecisão das regras e a diversidade das práticas?
  26. Como se dá o acordo prático?
  27. O que a flexibilidade permite articular?
    Avaliação X Gestão do contrato didático e da relação pedagógica
  28. A avaliação como mensagem pragmática
  29. O espaço de transação
  30. O arranjo como ação social -> respeito ao acordo, do compromisso, à negociação, à conciliação.
  31. O que se confronta na avaliação?
    estratégias do professor e do aluno
  32. A relação social estratégica - professor, aluno e família
  33. O que significa a "bricolagem pedagógica"?
  34. Imprecisão, opacidade - sobrevivência - relações de força e de contexto
  35. Como deve funcionar a engrenagem da avaliação para a excelência do julgamento?

    O êxito, uma síntese de múltiplos julgamentos
  36. Indicadores - julgamento da síntese de hierarquias de excelência - balanço -> selecionar ou certificar.

    O êxito e fracasso são representações
  37. Representação = hierarquia de excelência (formal ou intuitiva)
  38. Nenhuma medida por mais instrumentalizada e imparcial pode delimitar a realidade das variações
  39. Êxito - noção polissêmica
  40. Por que a escola precisa definir o êxito?

    O êxito e fracasso estão relacionados a decisões
  41. Imparcialidade = condições de admissão explícita e critérios aparentemente objetivos
  42. Êxito futuro = investimento no presente
  43. Nenhuma decisão depende de um único resultado
  44. Pedagogia do êxito X Aceno ao fracasso?
  45. Como a realidade do êxito ou do fracasso pode ser negociada?

    De uma hierarquia contínua a uma dicotomia
  46. Classificação - ponto de ruptura entre o êxito e o fracasso
  47. Questões do texto:
    "Como completar o quebra-cabeça?
    Como encontrar a unidade perdida?
    Pode-se fundar uma aproximação do valor global do aluno além a diversidade das disciplinas?"
  48. Quais são as regras?
  49. O sistema educativo e a formalização das regras
  50. Qual lógica adotar? Da homogeneidade ou da compensação? Até que ponto a média é justa?
  51. Saber o peso de cada peça no veredito final é possível raciocinar em função das consequências do julgamento quanto da adequação da realidade
  52. Avaliar fundamenta o prognóstico. Ela pode servir para orientar.

Introdução - Avaliação entre duas lógicas - Perrenoud

Questionamentos, provocações para refletir.

Tópicos abordados
Introdução - A avaliação entre duas lógicas
  1. Quando nasceu a avaliação?
  2. Que sentimentos suscita?
  3. Que conflitos pode levantar?
  4. Quais os significados de avaliar?
  5. Será que hoje há algo novo?
  6. Qual a força da inércia?
  7. Declarações - pedagogia diferenciada - maior individualização das trajetórias.
    Excelência X observação formativa
    Como regular as aprendizagens?
  8. Contradições do sistema educativo - seleção X formação?
  9. Melhorar a avaliação? É preciso mexer no conjunto do sistema didático e do sistema escolar
  10. Qual a importância da avaliação formativa na pedagogia diferenciada?
  11. Qual a âncora?
  12. O que a avaliação regula?

    Uma avaliação a serviço da seleção
  13. Tradicionalmente, a que a avaliação está associada?
  14. Como são criadas as hierarquias de excelência?
  15. Qual a característica dessa hierarquia?
  16. Qual o significado da nota? Qual o impacto?
  17. Como as hierarquias são organizadas?
  18. O que significa avaliar para fundamentar uma decisão?
  19. Qual a outra função tradicional de avaliar?
  20. Qual a característica da certificação?
  21. Qual a característica da certificação no sistema escolar?
  22. Qual o objetivo da avaliação?

    Ou a serviço das aprendizagens?
  23. Qual o significado da noção das desigualdades?
  24. Qual o postulado de Bloom?
  25. De que forma a avaliação serviu como instrumento de regulação?
  26. Questões do texto:
    "O que há de novo nessa idéia?
    Não se servem todos os professores da avaliação durante o ano para ajustar o ritmo e o nível global de seu ensino?
    Não se conhecem muitos professores que utilizam a avaliação de modo mais individualizado, para melhor delimitar as dificuldades de certos alunos e tentar remediá-las?
  27. Qual a relação da ação pedagógica e da avaliação formativa?
  28. Qual a analogia com o trabalho do artesão?
  29. Por que a avaliação formativa introduz uma ruptura?
  30. Qual a analogia com o trabalho do médico?
    Avaliação formativa -> pedagogia diferenciada
  31. Qual o uso das provas escolares?
  32. Qual a essência da avaliação formativa?
  33. Quais os obstáculos?
  34. Quais os obstáculos materiais?
  35. O que dizer da complexidade?
  36. O que dizer da formação de professores?
  37. Avaliação formativa X avaliação normativa

    O que acontece hoje em dia...
  38. Quais as mudanças observadas?

    Panorama da obra
  39. Qual a proposta da avaliação formativa?
  40. Qual a relação entre avaliação e ação?
  41. Como analisar o papel dos agentes da avaliação?
  42. Como ocorre o fracasso escolar?
  43. De que é feita a excelência escolar?
  44. Situação de avaliação X situação de aprendizagem
  45. Orientação X Seleção - Análise das negociações
  46. Quais os obstáculos nas práticas de avaliação que impedem a mudança das práticas de ensino e da relação pedagógica?
  47. Quais as conclusões?
  48. Qual a diferença entre a regulação das atividades e das aprendizagens?
  49. Que didáticas favorecem a regulação individualizada das aprendizagens?
  50. Quais os processos da regulação das aprendizagens?
  51. Intuição X instrumentação?
  52. O que é a observação formativa?
  53. Glasnost pedagógica
  54. Octógono de forças